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Normal não é um elogio

  • dterrapraalma
  • há 14 horas
  • 2 min de leitura

O mundo vai querer te colocar em uma caixa, te dizer o que fazer, quando fazer e como fazer. Irá imprimir um ritmo para você seguir: cobrar, comparar, oprimir. Dirá se você é ou não suficiente e adequada(o).


Tentará te “normalizar” — colocar você no que se julga como “normal” — que nada mais é do que aquilo que é padrão. O que é “conforme a régua”. O que é mais comum ou frequente em um determinado grupo ou situação.


Essa mesma “normalidade” é justamente o que alimenta os sistemas de opressão: racismo, capacitismo, gordofobia, homofobia, etc. Porque tudo que escapa do “normal” é entendido como “errado”.


Agora, pense comigo: a humanidade é vasta, é diversa — em culturas, crenças, cores, pensamentos...


Nós temos escolhas — aceitar ou não — aquilo que nos é imposto.


Você pode, sim, respeitar sua individualidade, seu jeito e não permitir ser modelado pelas expectativas dos outros.


Apenas se lembre: escolhas trazem consequências, sentimentos, reações. Escolhas são o combustível das ações. Aquilo que você escolher ou decidir será justamente o que irá moldar a vida que você irá construir.


Quando o mundo encurrala você, querendo impor tantas normas ou reduzir você a um pequeno fragmento insignificante que deve se encaixar naquilo que o outro diz ser importante, automaticamente mata sua liberdade de ser. Aniquila seus sonhos, reduz suas potencialidades. Te iguala, faz desaparecer.


Mas, quando buscamos conhecer quem somos, o que gostamos ou não, como desejamos viver, no que realmente acreditamos, quais valores devem reger nossas vidas, qual é o nosso diferencial — justamente aquele que pode trazer brilho e luz a um mundo tão cinzento — nesse momento, afloramos, desabrochamos, deixamos que nossa verdadeira luz preencha todo o ambiente.


É nesse momento que todo o sentido de você existir aqui neste mundo, exatamente como é, se torna realidade — e nada, nem ninguém, terá mais domínio sobre você.

 
 
 

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